segunda-feira, 1 de março de 2010

Palavras do Pastor Gustavo Bessa - muito edificantes



“E o verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do Unigênito do Pai” (João 1.14).

Essas palavras são muito conhecidas e significativas. Elas nos lembram que o Verbo, Aquele que criou todas as coisas e por meio de quem tudo subsiste, se restringiu. Deus se limitou e se fez gente. Jesus se desprendeu da glória celestial, onde os anjos o adoravam noite e dia, e se fez bebê, criança, jovem e adulto com o único propósito de nos fazer ver a glória.

A glória de Jesus foi vista, não quando ele estava em um alto lugar, em um lugar de imponência e resplendor, mas, sim, quando ele desceu a um lugar mais baixo, mais simples, menos pomposo; quando ele se desprendeu de tudo e passou a viver como as pessoas e entre elas. Por causa desse ato do Deus, João, aquele simples pescador de um mar tão pequeno, pode, andando e convivendo com Jesus, testemunhar essas palavras: “E VIMOS a sua glória”. A glória de Jesus foi vista porque, primeiro, antes de tudo, ele desceu do lugar mais alto para andar no lugar mais baixo.

A manifestação visível da glória de Deus não acontece nos lugares sublimes e cheios de brilho, mas, sim naqueles atos de desprendimento, de entrega e de renúncia em favor de alguém. Quando alguém se desprende da sua posição para estar com o outro; do seu dinheiro para ajudar a outro; da sua eloqüência para estar calado; da sua vaidade para tornar-se servo; da sua publicidade para tornar-se anônimo; da sua agenda para estar disponível; então, a glória de Deus encontra espaço para se manifestar.

Contudo, somente os pequeninos se dão conta da manifestação da glória de Deus. Aqueles que se acham ricos, poderosos e cheios de tarefas não conseguem percebê-la. Na verdade, eles acham que a renúncia e o desprendimento são um absurdo. Os valores deles são outros. Mas os pequeninos, sejam eles pescadores, pastores de animais, viúvas ou estrangeiros; sejam eles professores, cobradores, estudantes ou desempregados; sejam eles empresários, industriais, doutores ou advogados, se forem pequeninos, eles percebem Jesus e a manifestação da glória de Jesus nos atos de desprendimento. Eles reconhecem que aquela palavra, oferta, abraço, e-mail, companhia, presença, telefonema, aquele ato de desprendimento do outro veio da parte de Deus. E no coração, eles oram a oração de Zacarias: “Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo” (Lucas 1.68).


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