terça-feira, 25 de setembro de 2012

http://www.femipa.org.br/blog/2012/01/humanizacao-no-transporte-de-pacientes/

Humanização no transporte de pacientes

Share on Twitter

“Como estou dirigindo?” Essa e outras frases personalizam o uniforme de uma equipe que transporta valor: o paciente. A Central de Transportes de Pacientes (CTP) do Hospital Evangélico de Londrina (HE) inova na aparência e na padronização dos serviços com a proposta de humanizar, cada vez mais, o atendimento no ambiente hospitalar.

A ideia surgiu em 2009, com a gestora de serviços de apoio, Alda Hayashi e em março de 2011, foi implantada oficialmente pela gestora de atendimento em saúde, Sandra Capelo, como resultado de pesquisas de satisfação e de um programa de Inovação, em que viu a importância de ‘acolher’ os clientes também no serviço de transportes, desde a abordagem à condução no trajeto, independente do veículo (cama, maca ou cadeira de rodas).
Com coletes ‘sinalizados’, a equipe CTP conta com 9 pilotos, todos auxiliares de enfermagem. Os uniformes alertam e educam: “Transporto Valor”; “Velocidade Controlada, 5km/h”, dentre outras frases. O objetivo é chamar a atenção e obter a preferência no percurso, seja na passagem em salas, corredores e ainda no uso de elevadores exclusivos. “Se ao abrir a porta o elevador estiver ocupado por funcionários ou mesmo visitantes ou médicos, eles enxergam e correspondem que a prioridade é do paciente e, automaticamente, saem e cedem o lugar”, diz Thays Chiarato, supervisora de enfermagem e responsável pela equipe.
Outro diferencial foi a padronização de metodologias. Por mais simples que pareça conduzir um paciente, existem regras a serem cumpridas na forma de segurá-lo, de transportá-lo de uma maca para outra, de entrar com ele num elevador ou nos apartamentos, de cuidados no caso de pacientes com alguma precaução de contato, dentre outras normas. “Profissionalizar é um quesito da qualidade. Para melhorarmos um serviço, é necessário que todos façam exatamente “o quê” e “como” o trabalho deve ser desempenhado. Nisso está a unidade e a padronização”, ressalta Thays. Para Odair José Silva da Cruz, auxiliar de enfermagem e piloto da CTP, transportar um paciente requer experiência e habilidade no socorro de enfermagem. “É uma responsabilidade e precisa ser feito por um profissional, pois no trajeto, o paciente pode necessitar de algum socorro. Gosto do que faço e vejo a importância de oferecer segurança no transporte dos pacientes”, diz.
Durante sua internação para uma cirurgia, em janeiro de 2012, o paciente Felipe Augusto Sgarioni, 24 anos, bancário, se surpreendeu com a novidade: “Achei interessante e na hora que li a frase do colete comecei a rir. O hospital é um ambiente “carregado” e ter um atendimento diferenciado como esse, distrai e diverte. Sem dúvida fiquei menos estressado antes da operação”, conta.
Fonte: Comunicação AEBEL

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=315

Desenvolvimento Sexual e Puberdade Precoces

A infância é submetida a um bombardeio de sexualidade por todos os lados, sejam filmes com temas sexuais, letras picantes das músicas...
| Infância e Adolescência | Sexualidade |

desenvolvimento sexual feminino precoce e a Puberdade Feminina Precoce são duas situações diferentes do desenvolvimento.  A Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de S. Paulo define puberdade precoce (no sexo feminino) como o desenvolvimento de um ou mais dos caracteres sexuais secundários antes dos 8 anos de idade ou o aparecimento da menstruação antes dos 9 anos. Entretanto, do ponto de vista psiquiátrico interessa considerar também o amadurecimento sexual em torno dos 10 anos, que não caracteriza a Puberdade Feminina Precoce, mas tem sido cada vez mais freqüente.
A menina de hoje recebe estímulos que sua mãe e avó nem "sonhavam". Por isso, algumas crianças podem ser consideradas precoces, mas isso não significa que a puberdade delas também será. Atualmente a infância é submetida a um bombardeamento de sexualidade por todos os lados, seja com filmes com temas sexuais, com as letras picantes das músicas, programas insinuantes das emissoras de televisão e até mesmo com as roupas provocativas da moda atual. E o corpo humano parece responder às expectativas que se tem dele, talvez como parte do processo de adaptação das espécies, assim o corpo de menina dá lugar ao corpo de mulher precocemente. Esses corpos praticamente empurrados para o mundo dos adultos antes que a personalidade acompanhe pode trazer problemas.
A idade de início da puberdade apresenta ampla variação individual, ocorrendo no sexo feminino mais freqüentemente entre 9 e 13 anos e no sexo masculino entre 10 e 14 anos de idade. Falamos em desenvolvimento sexual feminino precoce para aquelas meninas que apresentam características sexuais desenvolvidas e menstruação já aos 10 anos de idade.
Em 1840 a idade média da primeira menstruação (menarca) rondava os 16-17 anos, idade claramente coincidente com o momento da incorporação da adolescente na vida adulta e, na época, na responsabilidade do casamento e da procriação. Hoje em dia, nenhuma família se sentiria à vontade se a filha de 16 anos assumisse responsabilidades matrimoniais, entretanto, se aceita que participe plenamente (ou quase) das liberdades sexuais do mundo moderno. Atualmente a média da menarca se situa em torno dos 12 anos, quatro anos a menos que há 150 anos.
Os estágios do desenvolvimento da personalidade sob o ponto de vista cognitivo, físico e emocional devem ser progressivamente reajustados durante o processo do amadurecimento da pessoa. Fisiologicamente devem caminhar juntos os desenvolvimentos desses três aspectos. Com a precocidade do desenvolvimento físico, tornando mulheres pessoas que deveriam ainda ser meninas, há uma verdadeira compressão do desenvolvimento cognitivo e, principalmente, emocional.
Numa revisão das pesquisas de Márcia Herman-Giddens, iniciadas em 1997 e publicados pela Lucile Packard Foundation for Children's Health de março de 2001, a observação inicial era de que a idade média para o surgimento da primeira menstruação (menarca) havia caído dramaticamente de 17 anos para mais ou menos os 13, entre a metade do século 19 e a metade do século 20. Atualmente fala-se em pouco mais de 10 anos. O trabalho de Márcia Herman-Giddens envolveu a observação de 17 mil meninas.
Os sinais de maturidade sexual observados no trabalho de Herman-Giddens foram em relação ao aparecimento das características sexuais secundárias: os botões dos seios e os pelos pubianos. Cerca de 15% das meninas brancas mostraram sinais externos de início de maturidade sexual aos oito anos, e em torno de 5% bem mais cedo, ao redor dos sete anos. Para as afro-americanas as estatísticas estão cada vez mais assustadoras, tendo 15% delas desenvolvido busto ou pelos pubianos aos sete anos e quase a metade aos oito anos de idade.
Apenas um número reduzido de casos de desenvolvimento sexual feminino precoce procura tratamento psiquiátrico, mas isto não significa que o aparecimento de seios aos sete anos de idade deve ser ignorado. Havendo comprometimentos pessoais, comportamentais, escolares ou ocupacionais e psicossociais, estaria indicada uma atenção profissional especial.
Para entender bem esse assunto é fundamental separar a puberdade precoce do desenvolvimento sexual feminino precoce. Se a menstruação surge em torno dos 10 anos, a probabilidade maior é de tratar-se de uma criança com desenvolvimento orgânico global precoce e não da verdadeira puberdade precoce. Por causa disso em quase 95% dos casos de crianças suspeitas de puberdade precoce a suspeita não é confirmada.
 Puberdade Precoce
 A chamada Puberdade Precoce é, de fato, um quadro patológico com critérios de diagnóstico precisos. Ela é classificada na CID.10 sob o código E30.1, enquanto o desenvolvimento sexual feminino precoce é uma situação não-normal do desenvolvimento, porém, não necessariamente patológico.
Para a Organização Mundial de Saúde a adolescência compreende a faixa etária entre os 10 e 20 anos. No Brasil, de acordo com a lei 8.069/90 do Estatuto da Criança e do Adolescente, adolescente é a pessoa com idade entre 12 e 18 anos. Didaticamente a adolescência pode ser dividida em três etapas.
A primeira etapa é chamada “adolescência inicial”, dos 10 aos 14 anos, caracterizada essencialmente por transformações corporais e suas conseqüências psíquicas. Em seguida vem a “adolescência média”, entre os 14 e 17 anos, caracterizada por questões relativas à sexualidade, especialmente a definição da orientação sexual. A última etapa é a “adolescência final”, entre os 17 e os 20 anos, quando se estabelecem novos vínculos com os pais, envolve a questão profissional, a aceitação de um esquema corporal novo e dos processos psíquicos do mundo adulto (Outeiral, 1982).
O desenvolvimento sexual feminino precoce é um fenômeno cada vez mais preocupante para pais, médicos e sociólogos. Suas causas continuam sendo um mistério, mas nos Estados Unidos já se constatam mais de 25% de desenvolvimento sexual precoce entre as meninas negras e 9% entre as brancas.
Os pré-adolescentes e os adolescentes são naturalmente inclinados a ação em detrimento da palavra. Muitas vezes, diante dos conflitos próprios dessa faixa etária esses jovens podem recorrer às drogas, ao álcool ou à sexualidade precoce. Um dos problemas é que as pessoas pensam que essas meninas com desenvolvimento sexual feminino precoce são mais velhas e o tipo de pressão sofrido por elas muitas vezes são maiores do que elas podem administrar.
No desenvolvimento sexual feminino precoce, tanto quanto na puberdade precoce típica, existem os perigos do molestamento sexual, da transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e da gravidez prematura. A estabilidade emocional pode estar conturbada no desenvolvimento sexual feminino precoce. Existem ainda as pressões sócio-familiares para que a criança se comporte como adulto, uma cobrança comportamental maior na escola, para entrar numa universidade, assim como uma vulnerabilidade maior à oferta de drogas e álcool.
O empenho da psiquiatria e da psicologia nesses casos é em relação ao enfrentamento dos sentimentos confusos que podem surgir com o aparecimento dos sinais exteriores de maturidade sexual. Alguns estudos indicam que o desenvolvimento sexual feminino precoce pode implicar em maior probabilidade de depressão, agressividade, rebeldia, isolamento e baixo rendimento escolar.
O conceito de puberdade precoce recomenda a presença de caracteres sexuais secundários compatíveis com a puberdade em meninas antes dos 9 anos de idade. Em 95% das mulheres o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários ocorre entre 9 e 13 anos. Na puberdade precoce chamada verdadeira, as glândulas sexuais (ovários ou testículos nos meninos) atingem a maturidade e o aspecto físico da criança se assemelha ao do adulto.
Há muitos anos já se constata crianças chegando à puberdade antes da idade normal e esse fenômeno vem se acelerado atualmente. O declínio da idade para a puberdade feminina, tomando-se em consideração os critérios estatísticos, tem levado os pediatras a considerarem mais para baixo os critérios de "normalidade" para o surgimento dos primeiros sinais de puberdade.  Hoje, entre as meninas brancas, uma em cada sete começa desenvolver busto e pelos pubianos em torno de oito anos. Entre as meninas de origem negra esta realidade está girando em uma a cada duas (Rosenfield, 2000).
A idade média para o início de crescimento das mamas situa-se entre os extremos de 8 a 13 anos. Os pelos pubianos surgem alguns meses mais tarde e a primeira menstruação ocorre geralmente entre a idade 10 e 16,5 anos.  Havendo desenvolvimento sexual em torno dos 10 anos a menina não será diagnosticada como portadora de puberdade precoce, mas sem dúvida pode representar um desenvolvimento sexual precoce.
Assim como existe a puberdade precoce também tem a puberdade tardia. A causa emocional nos atrasos da puberdade é preponderante em crianças de classe média e alta no Brasil. Em relação à puberdade tardia, cerca de 90% dos casos decorre de problemas familiares ou pessoais das crianças. Observações feitas em colégios internos, nos quais várias adolescentes viviam em regime de semi-isolamento social, aventou-se a possibilidade da puberdade retardada ser atribuída ao padrão de vida imposto às jovens, isoladas do convívio social e algo privadas dos estímulos ambientais.
Fatores Orgânicos e Desenvolvimento Sexual
A puberdade precoce (e não o desenvolvimento sexual precoce) parece ter uma forte relação com a obesidade infantil. A incidência de obesos nos Estados Unidos já é de 15% nas meninas entre 6 e 11 anos, tendo aumentado quase nas mesmas proporções que a puberdade feminina precoce. De fato, a obesidade tende a favorecer a fabricação de um hormônio, a leptina, bastante necessária à puberdade.
Além da obesidade, consideram-se também outras poções malévolas da civilização atual, desde contaminações químicas ambientais, até hormônios que fazem parte integrante do leite ou da carne do gado. Mas a verdade é que ninguém sabe ao certo como estes sinais de desenvolvimento sexual têm aparecido em meninas em idades cada vez mais precoces.
No mundo moderno parece que não apenas a maturidade sexual tem sido cada vez mais precoce, mas também algumas doenças dos adultos começam a aparecer em número cada vez mais entre as crianças. Estudo realizado pela Unicamp com 1.937 crianças e adolescentes entre 2 e 19 anos, mostrou que 44% dos entrevistados tinham níveis alterados de colesterol. Segundo a médica Eliana Cotta de Faria (2008), uma das autoras da pesquisa, esses jovens estão mais propensos a terem problemas cardiovasculares.
Chama-se Telarca Precoce o surgimento das mamas antes do tempo. Ocorre, provavelmente, por um aumento transitório na secreção do hormônio estradiol ou maior sensibilidade temporária dos seios aos baixos níveis de estrogênios presentes antes da puberdade. É mais freqüente antes dos dois anos e raramente após os 4 anos. A Telarca costuma ter caráter benigno.
O aparecimento de pêlos pubianos, axilares ou ambos antes da época normal chama-se Adrenarca ou Pubarca Precoce. Isso está relacionado ao aumento precoce na secreção de hormônios masculinos pelas glândulas suprarrenais (ou adrenais), ou seja, decorrente da maturidade precoce dessas glândulas.
A Pubarca ou Adrenarca Precoce são mais freqüentes após os seis anos e correspondem a um distúrbio usualmente não progressivo, com desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários na idade normal da puberdade, são mais freqüentes em meninas que meninos e, entre as meninas, prefere as mais obesas. Os níveis de hormônios testosterona e androstenediona são normais em crianças no estágio de aparecimento dos pêlos pubianos. 
O avanço precoce e desproporcional do amadurecimento ósseo nas crianças com puberdade precoce, que não acontece no quadro apenas de desenvolvimento sexual precoce, é conseqüência do efeito dos hormônios sexuais, os quais determinam o fechamento precoce da cartilagem de crescimento. Por causa disso há uma redução na estatura final da pessoa.
Alguns fatores não-orgânicos associados ao desenvolvimento sexual feminino precoce são bastante surpreendentes. Entre elas citam-se causas culturais, como por exemplo, o bombardeio de imagens de caráter sexual difundidas na mídia e o maciço apelo cultural para a busca da perfeição do corpo de mulher. Alguns cientistas se inclinam também para o papel de alguns estimuladores de estrogênio contidos em produtos químicos ou plásticos, principalmente a maquiagem e inclusive o esmalte das unhas. Portanto, o mais correto seria buscar uma causa multifatorial para a puberdade feminina precoce.
Adoção e Desenvolvimento Sexual
Parece haver ainda uma forte relação entre sexualidade precoce e adoção. Entre crianças adotadas é comum que as meninas ganhem seios e pêlos pubianos precocemente, enquanto os meninos, além dos pêlos, também o aumento dos testículos. O crescimento é afetado e a idade física fica em desacordo com a mental.
Alguns especialistas acreditam que o estresse e a adaptação ao novo país e à nova família, em casos de adoção internacional, possam também afetar o desenvolvimento da criança. Apesar de não ser considerada uma doença propriamente dita, o desenvolvimento sexual precoce pode exigir um acompanhamento especial  (Albers, 2005).
Um estudo dinamarquês aponta que em adoções internacionais a probabilidade da criança adotada desenvolver-se antes do tempo é de 10 a 20 vezes maior do que em nativos. Se pensarmos ainda em diferenciação de sexo, a proporção é ainda mais desigual. As meninas parecem sofrer mais com a disfunção, apresentando os sintomas até 5 vezes mais que os meninos.
Patrick Mason (2005), um dos condutores de pesquisas americanas sobre os efeitos da adoção internacional, especialista em pediatria e endocrinologia, diz que um dos maiores problemas enfrentados pela puberdade precoce em crianças internacionalmente adotadas são as conseqüências psicológicas.
Na realidade a antecipação do desenvolvimento sexual da criança tem sido geral nos últimos tempos e não apenas em crianças adotadas. Trata-se de uma situação muito difícil por ninguém saber, na verdade, quais são suas verdadeiras causas. Até agora é uma constatação relacionada a várias causas hipotéticas. Sem saber as causas fica muito mais difícil prevenir e tratar.
De acordo com tudo que se vê, existem muitas incertezas envolvendo o fenômeno da puberdade precoce feminina. Na falta de uma causa absolutamente irrefutável para esse estado, a ciência tem elaborado uma longa lista de fatores causais potenciais. Uma das teorias mais aceitas sustenta que a puberdade precoce está de algum modo relacionada ao ganho de peso. E a América do Norte é o centro dessa epidemia da juventude obesa. Entre os anos setenta e o início dos anos noventa o percentual de crianças entre os 6 e 11 anos com excesso de peso quase duplicou, passando dos 6,5% para os 11,4%, de acordo com o Centro Nacional de Estatística em Saúde dos EUA.
Os perigos físicos, pelo molestamento sexual e pela transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e pela gravidez (para aquelas que já menstruam) são apenas alguns perigos associados ao desenvolvimento sexual precoce e à puberdade precoce.
De modo geral o que se cogita atualmente é que inúmeros fatores sócio-culturais estão influindo na regressão da idade para a maturidade sexual. Muitos temas associados ao sexo presentes na mídia, assim como o forte apelo cultural da sensualidade estão conspirando bastante para o encurtamento da infância com conseqüências que ainda compreendemos muito bem. Faz parte de nosso cotidiano meninas cada vez mais novas vestindo roupas altamente erotizadas e trajes de gente grande.


Ballone GJ - Desenvolvimento Sexual e Puberdade Precoces - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, 2009

Bibliografia
Albers LH, Barnett ED, Jenista JA, Johnson DE – Adopción Internacional: cuestiones médicas y del desarollo, Clinicas Pediátricas de Norteamerica, Vol. 52, no.5, Mason, 2005.
Cotta de Faria E, Dalpino FB, Takata R - Lípides e lipoproteínas séricos em crianças e adolescentes ambulatoriais de um hospital universitário público, Rev. paul. pediatr. v.26 n.1 São Paulo mar. 2008
Grumbach MM - True precocious puberty. In: Kreiger DT, Bardin CW, editors. Current Therapy in Endocrinology and Metabolism. Toronto: BG Decker, 1985;4-8.       
Mason P, Narad C -Problemas a largo plazo Del crecimiento y de La puberdad en los adoptados internacionales,  Clinicas Pediátricas de Norteamerica, Vol. 52, no.5, Mason, 2005.
Outeiral JO - Infância e Adolescência, editora Artes Médicas, Porto Alegre, 1982
Pathomvanich A, Merke D, Chrousos GP - Early puberty: a cautionary tale. Pediatrics 2000;105:115-6.       
Rosenfield RL, Bachrach L, Chernausek S, Gertner JM, Gottschalk M, Hardin DS, et al. - Current age of onset of puberty. Pediatrics 2000;106:662-5.