terça-feira, 26 de abril de 2011

Sócrates e a teologia da prosperidade


Hélio

Sócrates, o pai da filosofia ocidental, tinha como adversários os sofistas, aqueles que, basicamente, viviam da arte da retórica, e ensinavam as técnicas dos belos discursos que não levavam a nada, cobrando por suas aulas e palestras. A História reservou a Sócrates a palavra – e a vitória - final, e hoje “sofista” e “sofismas” são palavras que têm um sentido pejorativo, com a qual se ofende elegantemente alguém que não sabe nada do assunto que diz dominar, mas mesmo assim tortura a plateia e seus adversários no debate com um palavrório bonito, mas inútil.

Sócrates não deixou nada escrito, mas seus discípulos registraram muitos de seus diálogos e ensinamentos. Um deles, Xenofonte, legou à posteridade o diálogo de Sócrates com Antifão, um sofista que invejava o número de seguidores que – gratuitamente - seguiam Sócrates, e queria “roubá-los” para que pudesse cobrar por suas lições e, assim, ficar ainda mais rico. Num desses diálogos, Antifão critica a maneira humilde como Sócrates vivia, insinuando que o sinal distintivo do bom mestre era exatamente a sua prosperidade material.

Proponho um exercício, então: apliquemos este diálogo aos dias atuais, na igreja evangélica brasileira. É relativamente simples: deixe "discípulos" do jeito que está, troque “filosofia” por “teologia” ou “sã doutrina”, “mestres” por “pastores”, “aprazível” por “próspera” e “magnificência” por “prosperidade”. Você vai ver que aproveitadores e falseadores do conhecimento são uma praga antiga, e que a conclusão de Sócrates, relacionando prosperidade à divindade, devidamente adaptada ao cristianismo, continua tão atual como 2.500 anos atrás:


Convém não calar a conversação que teve com o sofista Antifão. Certo dia Antifão, que queria tomar a Sócrates seus discípulos, interpelou-o e disse-lhe na presença deles:

- Eu pensava, Sócrates, que os que professam a filosofia, fossem mais felizes. Muito outro, porém, parece ser o fruto que colhes da filosofia. Vives de tal guisa que não há escravo que deseje viver sob tal senhor. Alimentas-te das viandas mais grosseiras, bebes as mais vis beberagens. Cobre-te um manto chamboado, que te serve no verão como no inverno. Não tens calçado nem túnica. Sem embargo, não aceitas nenhum oferecimento de dinheiro, por agradável que seja recebê-lo e muito embora proporcione vida mais independente e aprazível. Se, pois, como todos os mestres formas os teus discípulos à tua semelhança, podes considerar-te um professor de miséria.


Ao que Sócrates respondeu – Fazes, creio, Antifão, tão triste ideia de minha existência, que preferirias morrer a viver como eu. Ora bem, examinemos por que achas minha vida tão penosa. Será porque, ao contrário dos que, exigindo salário, são obrigados a fazer o que lho rende, eu que nada recebo não sou forçado a falar com quem não queira? Achas minha vida miserável porque minha alimentação seja menos sã ou menos nutritiva que a tua? Porque meus alimentos sejam menos difíceis de obter que os teus, os quais são mais raros e mais delicados? Porque os manjares que preparas te saibam melhor ao paladar que os meus a mim? Não sabes que quem come com apetite não tem necessidade de condimento, que a quem bebe com prazer, fácil é prescindir da bebida que não tem? Quanto às vestes, sabes que quem as muda não o faz senão por causa do frio e do calor; que se calçam sapatos, é para que os pés não sejam impedidos no andar pelo que os possa ferir. Viste-me alguma vez entocado em casa por causa do frio? Disputar, no verão, a sombra a alguém, ou impossibilitado de ir aonde quisesse por ter os pés feridos? Ignoras que graças a certos exercícios pessoas fracas de corpo se tornam mais fortes e os suportam mais facilmente do que aquelas que, nascidas mais fortes, foram descuidadas? Não crês que eu, que avezei meu corpo a resistir a todas as influências, não fora melhor que tu, que não te exercitaste? Se não sou escravo do ventre, do sono, da volúpia, é porque conheço prazeres mais doces que não deleitam apenas no momento, mas fazem esperar vantagens contínuas. Sabes que sem a esperança do sucesso nenhum prazer experimentamos, de passo que, se se pensa lograr bom existo, seja na agricultura, seja na navegação, seja em outra profissão qualquer, a ela nos dedicamos com tanto júbilo como se já houvéssemos triunfado. Pois bem, julgas que esta felicidade iguale a que nos dá a esperança de nos tornarmos melhores a nós próprios e aos nossos amigos? Tal é, contudo, a opinião em que persisto! Se for preciso servir aos amigos, ou à pátria, quem para tanto terá mais lazer, aquele que vive como eu ou aquele que esposa o gênero de vida de que te vanglorias? Quem fará a guerra mais a seu grado, aquele que não pode dispensar uma mesa suntuosa ou aquele que se contenta com o que tenha à mão? Quem capitulará mais depressa, aquele que tem necessidade de iguarias difíceis de obter ou aquele que se contenta com os alimentos mais triviais? Pareces, Antifão, colocar a felicidade nas delícias e na magnificência. De mim, penso que de nada necessita a divindade. Que quanto menos necessidades se tenha, mais nos aproximamos dela. E como a divindade é a própria perfeição, quem mais se aproximar da divindade mais perto estará da perfeição”.

(Xenofonte. Ditos e feitos memoráveis de Sócrates. In: Sócrates, livro I, cap. VI, pp. 79-80 [Os Pensadores, Nova Cultura, 1996]

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“Mudança de sexo” para menino de 10 anos aprovada por juíza da Austrália


A juíza da Vara da Infância e Juventude Linda Dessau, que tem um histórico de aprovar operações de “mudança de sexo” para crianças sexualmente confusas na Austrália, expediu ordem aprovando operações para um menino de 10 anos.

O tribunal havia sido informado de que o menino, conhecido apenas como Jamie, vinha se vestindo como menina durante os dois anos passados, tinha recebido permissão de usar o banheiro das meninas na escola e estava “se apresentando como uma menina nova muito atraente com um longo cabelo loiro”.

Um especialista médico disse que quando viu Jamie pela primeira vez em fevereiro de 2009, o menino “tinha uma aparência convincente de menina em todos os aspectos”, com exceção de seus órgãos sexuais.

Os pais e médicos de Jamie disseram que temiam que o início precoce da puberdade pudesse levar à automutilação ou suicídio e apoiaram um requerimento urgente para que o menino recebesse uma operação de mudança sexual.

A juíza Dessau concordou em aprovar imediatamente a operação quando o tribunal foi informado de que o menino de 10 anos estava experimentando uma puberdade acelerada e já tinha alcançado o desenvolvimento de um menino de 14 anos.

“O rápido começo de sua puberdade masculina exigiu algumas decisões urgentes”, a juíza disse em sua decisão publicada em 15 de abril.

“Os profissionais médicos estão unidos… Se Jamie tivesse de se tornar uma menina com uma voz profunda, pelos faciais, um pênis em crescimento, pelos corporais e os grandes membros de um homem, ela ficaria fundamentalmente angustiada com esses acontecimentos, ficando muito drasticamente em conflito com sua autoimagem e sua apresentação, e enfrentaria riscos muito significativos de questões comportamentais e automutilação”.

A juíza Dessau também ordenou que o tribunal se reunisse novamente para examinar a “feminilização” de Jamie quando ele fizer 16 anos de idade, antes que se inicie a terapia de estrogênio da “fase dois”.

Em dezembro do ano passado, a juíza Dessau aprovou outro “requerimento de emergência” feito pelos pais de um menino de 16 anos para a iniciação de um tratamento a base de drogas para tentar transformá-lo em menina.

A juíza Dessau disse que o menino, “O”, era maduro o suficiente para saber o que queria e tinha o apoio de seus pais, seis especialistas e o advogado independente do menino, de acordo com uma reportagem do jornal Herald Sun.

Em 2005, o mesmo tribunal “provocou indignação quando permitiu que uma menina de 13 anos chamada ‘Alex’, de uma família com problemas, começasse um tratamento hormonal para tentar se tornar um homem. No ano passo Alex, com a idade de 17 anos, recebeu permissão para fazer uma operação para amputar seus dois seios”, disse o Herald em sua reportagem, acrescentando, “Em outro caso, uma menina de 12 anos também recebeu permissão de tomar hormônios” para começar sua “cirurgia de reconstrução sexual”.

Jim Wallace, diretor-executivo do Australian Christian Lobby (Lobby Cristão Australiano), diz que está “horrorizado” com a decisão da juíza Dessau que ordenou a terapia de mudança sexual para Jamie, que se tornaria a criança mais nova da Austrália a ser submetida a tal operação, conforme reportagem do jornal The Australian.

Legalmente, a fase final da operação, remover o órgão sexual masculino usando cirurgia cosmética, só pode ocorrer quando o menino faz 18 anos. Se ele mudar de ideia antes da cirurgia, os efeitos do tratamento de hormônio poderiam ainda ser revertidos, disseram os médicos, embora os riscos envolvidos — tanto no tratamento quanto na reversão — não sejam muito bem conhecidos para alguém tão novo.

Um importante psiquiatra dos EUA que conduziu uma investigação detalhada nos resultados de terapias de mudança sexual concluiu que a classe psiquiátrica estava colaborando com as doenças mentais ao diagnosticar o transexualismo como uma condição física legítima.

“O melhor seria que nós psiquiatras… nos concentrássemos em tentar tratar suas mentes, não seus órgãos sexuais”, o Dr. Paul McHugh, professor de psiquiatria com distintos serviços universitários na Universidade Johns Hopkins, escreveu na revista “First Things”, em 2004.

“Testemunhei muitos danos consequentes de operações de mudanças de sexo”, escreveu o Dr. McHugh, num artigo intitulado “Surgical Sex” (Sexo Cirúrgico). “As crianças transformadas de sua constituição masculina para papéis femininos sofreram angústia e tormento prolongados ao sentirem suas atitudes naturais. Seus pais geralmente viviam com sentimentos de culpa por causa de suas decisões — sentindo remorso com o que fizeram e de certo modo envergonhados com a mentira, tanto cirúrgica quanto social, que haviam imposto em seus meninos”.


Fonte: Julio Severo em seu Blog

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Junta de Missões Nacionais - Convenção Batista Brasileira

Projeto missionário Cristolândia recebe destaque em programa católico


O coordenador do projeto missionário Cristolândia, pastor Humberto Machado, foi ao programa Vida Melhor, da emissora católica Rede Vida, falar do trabalho de assistência a marginalizados da cracolândia paulista e do desafio de ampliar a ação em todo o país.

A entrevista foi ao ar na tarde do dia 1° de abril e você pode conferir:
http://www.youtube.com/watch?v=2ZJhwjeoR-U&feature=player_embedded

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Terapia Comunitária( Atos dos Apóstolos), grupos pequenos.



Estava essa semana assistindo um professor que muito tem aparecido na mídia acho que ele é pernambucano e tem título de doutor também, achei interessante ele vem se destacando com o tema terapia comunitária e não poderia deixar de falar sobre isso, quando tiver o nome dele irei publicar mais um post, mas a teoria dele é exatamente o que fazemos na igreja nos juntamos todas as semanas para conversar e fazer pedidos a Deus e agradecimentos pela semana, falamos de nossas dificuldades, e juntos compartilhamos tudo como está em Atos, na bíblia, onde os irmãos(a igreja) eram simpáticos aos olhos da sociedade, transbordavam alegria, por que a vida de Deus transbordava em suas vidas, o sobrenatural acontecia, crescia diariamente, então é o que chamamos hoje de células e na nossa igreja de pequenos grupos ou grupos pequenos, onde o amor deve prevalecer.
Concluo que ele deve ter se inspirado em algo, quem sabe descobrirei mas acredito que foi nas igreja evangélicas de hoje, por que é algo bem parecido, só que é claro nós estamos principalmente preocupados com a salvação das pessoas, muito mais além. Não menosprezando o trabalho desse professor.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Maioria dos líderes evangélicos dos EUA acredita que dízimo não é exigido pela Bíblia

Uma pesquisa elaborada pela Associação Nacional de Evangélicos (NAE – sigla em inglês) revelou na quarta-feira, 5, que a maioria dos líderes evangélicos acredita que a Bíblia não exige que os Cristãos dizimem.

No total, 58% dos entrevistados (membros do conselho de diretores da NAE) disse que não acha que dar 10 por cento da renda para a Igreja é mandatório pela Bíblia, enquanto 42% acham que sim.

Provavelmente a forma como a pergunta foi elaborada pode ter interferido no resultado da pesquisa já que a questão era se o dízimo era ou não obrigatório. Por esse motivo que Dr. John Walton, professor do Antigo Testamento na Wheaton College, em Wheaton, Illinois, disse que não ficou surpreso com o resultado depois que viu a formulação da pergunta.

Muitos dos líderes da NAE observaram em sua resposta que, embora o dízimo seja um modelo legal do Antigo Testamento, os Cristãos do Novo Testamento devem dar de sua generosidade. A maioria esmagadora, 95 % dos entrevistados disseram que dão pelo menos, 10 por cento de seus ganhos.

Dr. Kurt Fredrickson, diretor do Programa Doctor of Ministry no Seminário Fuller, em Pasadena, Califórnia, apontou para John Wesley, fundador do movimento metodista, que deu muito de sua renda, e ganhou mais e manteve seu padrão de vida da mesma. Ele acabou dando cerca de 90 % de seu dinheiro e vivendo com 10 %.

“É sobre como damos todo o nosso ser a Deus, o que inclui dinheiro, é claro, mas também o nosso tempo e os dons,” disse Frederickson, que foi pastor durante 24 anos.

Ao contrário de quase todos os líderes da NAE que disseram que dizimaram pelo menos 10 por cento, Empty Tomb, Inc., relatou que os evangélicos ofertam às Igrejas apenas cerca de quatro por cento dos seus rendimentos. Entre todos os Cristãos, o percentual é ainda menor – apenas 2,43 por cento.

Douglas LeBlanc, autor do Dízimo: Provai-me Nisto, Comentou: “O que me enlouquece é que se houvesse um mandamento mais explícito para dar o dízimo, acho que ainda haveria gente que diria: ‘Não somos escravos da lei depois de tudo.”

“Os Cristãos americanos em particular, eu acho, nunca vão deixar de encontrar uma saída do dízimo, se eles não estão interessados.”

O Presidente da NAE, Leith Anderson comentou no final da pesquisa que espera ver mais “generosidade, proporcionada, alegre e sacrificial entre os evangélicos americanos” nos próximos anos cada vez mais as Igrejas oferecem cursos financeiros e ensinam sobre mordomia.


Fonte: Christian Post

sexta-feira, 1 de abril de 2011

No dia em que se consagra a mentira ...

... eu prefiro consagrar a verdade!

Jesus Cristo
Fonte: http://coisasdemim.blogspot.com/2011/04/no-dia-em-que-se-consagra-mentira.html


Você sabia?


Das crianças e adolescentes entre 12 e 17 anos do estado de SP


70% já consumiram álcool
23% já consumiram drogas, desde maconha até crack
54% bebem mais de 4 ou 5 doses ao mês
16% dos brasileiros com idade entre 14 e 17 anos, já consumiram álcool em excesso nos últimos 12 meses. Destes, 70% eram do sexo masculino.

12 anos - Idade Média que consumiram Álcool pela primeira vez
13,9 anos - Idade Média que consumiram Maconha pela primeira vez